segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ciática

Geralmente a dor ciática inicia na coluna e irradia para a perna, os movimentos da coluna podem agravar ou aliviar a ciatalgia. A dor ocorre por irritação ou compressão do nervo Ciático, é muito importante que se saiba a causa e o nível da irritação/compressão deste nervo, que em casos mais graves pode gerar formigamentos e perda de força para a perna.



Se a dor na perna se origina da coluna e se estende para baixo até o pé e tornozelo, a dor pode ser de origem discal, como uma Hérnia de Disco Lombar. Dependendo da dor é possível mensurar a gravidade da lesão discal.

Se a lesão discal é pequena, a dor não vai se estender além da região das nádegas. Se a lesão é maior, a dor pode se estender até o joelho ou tornozelo. Se a lesão é severa a dor pode se estender até o pé e os dedos do pé.

Grandes compressões do nervo ciático podem gerar perda de sensibilidade da perna ou pé, sensação de formigamento, diminuição de força, alterações reflexas e em casos extremos alterações vasculares. As grandes compressões estão associadas com patologias como Hérnia de Disco Lombar volumosa e Estenose Vertebral que podem ser lesões graves.

Lesões articulares como Síndrome Facetária ou muscular com Síndrome Miofascial também podem dar dor irradiada para perna, complicações dos órgãos também podem dar dor irradiada, um consulta com um profissional de saúde se faz extremamente importante.

Um exame de imagem pode ser necessário para a sua recuperação. A avaliação clínica é vital para observar a fonte da dor ciática, que pode ser revelada com algumas poucas questões sobre a dor. O tratamento e gerenciamento vão depender da causa da irritação/compressão do nervo ciático.

Consulte o Quiropraxista Danilo Messa da Silva para uma avaliação e plano de tratamento.


Cefaléia/Enxaqueca

Uma em cada seis pessoas tem dor de cabeça crônica. A dor pode ser latejante ou dolorida em uma ou mais áreas da cabeça. Existem mais de 90 tipos de cefaléias, as mais comuns são as decorrentes de lesões/disfunções da coluna cervical, desordens vasculares, estresse, infecções, gripes e doenças sistêmicas.


O tratamento quiroprático é especialmente eficaz em dois tipos de dores de cabeça: as dores causadas por desordens da coluna cervical (90% das dores de cabeça), e as enxaquecas, que é uma dor pulsátil que pode causar aura em casos severos.



Dor de Cabeça de Origem Cervical

Caracterizada por uma dor que vem da nuca e das têmporas. Pode ser também caracterizada como uma dor em faixa sobre a região superior da cabeça. Sempre acompanha tensão dos músculos do pescoço, do rosto e disfunção das articulações da nuca. Pode ser agravada por stress, fadiga, som alto ou luminosidade forte. A dor pode se localizar na nuca, passar para a cabeça e até passar para a região da testa.

A freqüência da dor é variável, pode ser agravada ao baixar a cabeça, pode gerar náuseas moderadas. As dores podem ser aliviadas com descanso, diminuição do stress, atividade física nem sempre piora o quadro.

Examinação

O quiropraxista procura por músculos com disfunção e articulações com perda de mobilidade, principalmente a coluna cervical e a coluna torácica, um padrão postural pode favorecer a cefaléia. Os músculos tensionados do pescoço tem um papel muito importante como causa da dor de cabeça.

A Eficácia do Tratamento Quiroprático para Dor de Cabeça de Origem Cervical

Em um estudo em que se comparou o Tratamento Quiroprático com o uso de Amitriptilina foi encontrado os seguintes resultados: O tratamento quiroprático foi efetivo para dor de cabeça de origem tensional. A Amitriptilina foi ligeiramente mais eficaz na redução da dor no final do período de tratamento, mas mais efeitos colaterais foram apresentados. Quatro semanas após o tratamento, os pacientes que receberam o tratamento quiroprático ainda apresentavam alívio de dor em contraste com os pacientes que receberam Amitriptilina que voltaram a sentir as dores1.


Em um estudo em que se comparou o tratamento quiroprático com uso de medicamentos para tratamento de dor de cabeça foi possível as seguintes conclusões: Quase que sem exceção, o tratamento quiroprático foi superior em termos de redução da tensão, freqüência da dor de cabeça, intensidade e melhora do status de saúde dos pacientes quando comparado com outros medicamentos convencionais2.




Tratamento

Identificação dos agentes que contribuem ou causam as cefaléias, como vícios posturais, atividades exaustivas. O tratamento quiroprático inclui além das técnicas de ajuste da técnica Diversified para remover as disfunções articulares, a Liberação Miofascial para tirar as disfunções musculares, pode ser utilizado gelo em casos severos. Técnicas como Impulse, McKenzie, Activator, Bandagens, Drop Table, Nimmo também são importantes, e serão utilizadas conforme as características do paciente.




Consulte o Quiropraxista Danilo Messa da Silva para uma avaliação e plano de tratamento.


1. Boline PD. Spinal manipulation vs. amitriptyline for the treatment of chronic tension type headaches. Journal of Manipulative Physiological Therapeutics. 1995 18(3):148-54

2. Hurwitz. Spine. 1996; 21:1746-1760

Artrite/Artrose

É artrite! Isto é dito para quase toda dor que é experimentada na idade avançada. Nem toda artrite gera dor. Artrite/Artrose é uma condição decorrente de estresse crônico sobre alguma articulação ou uma degeneração decorrente da idade, e está relacionada a fatores naturais do envelhecimento. O maior problema é quando a Artrite/Artrose é a causa de dor. 

Geralmente os pacientes descrevem uma dor de origem articular, caracterizada por uma rigidez matinal, que surge também ao ficarmos longos períodos sentados ou em uma mesma posição. Esta dor alivia conforme vamos nos movimentando, é uma dor moderada e que não limita de toda forma as atividades diárias do paciente.

No entanto existem diversos tipos de artrite, divididas em 2 tipos principais, as inflamatórias e as não inflamatórias. As artrite inflamatórias geram inchaço das articulações, acúmulo de líquido e vermelhidão. Dependendo da artrite pode ser exigido uma avaliação e tratamento medicamentoso com um médico reumatologista, e neste caso o tratamento quiroprático deve ser realizado com muito critério e cuidado, por vezes é contra-indicado. O diagnóstico é feito mediante exame de imagem como: Raio-X, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e exames de sangue.


As artrites mais comumente tratadas em quiropraxia são as de origem degenerativa, e precisam ser avaliadas quanto ao seu grau para escolha de técnica mais apropriada para tratamento.



Tratamento:

As artrites degenerativas podem ser acompanhadas de outras lesões como, Doença Degenerativa Discal, Hérnia de Disco Lombar, Estenose Vertebral, nestes casos o tratamento com Flexão/Distração passa a ser o mais apropriado. Quando temos perda de mobilidade uma combinação das técnicas Diversified, Drop Table, Impulse e Activator  podem ser mais indicadas.

Tão importante quanto aliviar a dor é evitar o avanço da patologia, ou controlar as crises de dor. Evitar atividades que provoquem mais dor e a prática de exercícios físicos para fortalecer a musculatura são essenciais. Se a musculatura está fortalecida não ocorre sobrecarga das articulações, exercícios costumam ser as principais recomendações. Alongamentos e movimentos das articulações são importantes para aliviar a rigidez articular, em muitas vezes uma dieta quanto a restrição de alimentos pode ser necessário.

Consulte o Quiropraxista Danilo Messa da Silva para uma avaliação e plano de tratamento.

Tropismo Facetário

Tropismo é um desenvolvimento anormal da orientação das articulações da coluna, esta alteração pode gerar stress e dor na coluna.  Neste caso as articulações da coluna não estão alinhadas, então ao fazer um movimento lateral a coluna não se comporta de forma adequada. No tropismo existe uma alteração do formato das articulações, onde elas não são simétricas. Isto leva a um stress no disco intervertebal que gera dor e lesão como Doença Degenerativa Discal ou Hérnia de Disco Lombar. Esta lesão de formato só pode ser visualizada em um exame de imagem, como Raio-X ou Tomografia.


Tratamento:

O tropismo facetário pode predispor a algum tipo de lesão, neste caso o paciente é gerenciado para o tipo de lesão que ele apresenta, as lesões mais comuns decorrentes desta alteração é doença degenerativa articular Artrite/Artrose e lesões discais com hérnia de disco e discopatia degenerativa.

Consulte o Quiropraxista Danilo Messa da Silva para uma avaliação e plano de tratamento.

Segmento Transicional

As alterações congênitas são variantes estruturais dos ossos e dos músculos, as pessoas já nascem com este tipo de alteração, dependendo do tipo de deformidade isto pode influenciar no tratamento quiroprático.


As variantes mais comuns são espinha bífida e alterações da coluna cervical alta e lombar baixa, geralmente estas alterações não tem significado clínico, em alguns casos estas alterações podem predispor a alterações degenerativas precoces, pois, a assimetria do formato da articulação faz esta não se comportar como uma articulação normal.



Segmento Transicional - Na Coluna Lombar

É estimado que 6% das pessoas tem uma vértebra a mais ou uma vértebra a menos. Apesar disso nem 10% das pessoas que tem uma vértebra a menos ou a mais experimentam dor lombar. O segmento transicional pode ser visualizado em diferentes configurações, as mais comuns são: sacralização de L5 e mega apófise articular.

A coluna lombar normal tem 5 vértebras, um segmento a mais ou a menos pode gerar instabilidade da articulação que estressa a coluna lombar e gera dor. Um segmento transicional pode gerar um stress anormal que pode favorecer uma lesão discal, como uma Hérnia de Disco Lombar em uma vértebra acima da alteração congênita. A lesão discal pode gerar dor irradiada para a perna e caracterizar uma Ciática ou em casos mais severos uma Radiculopatia Lombar.


Tratamento:

O segmento transicional pode predispor a algum tipo de lesão, neste caso o paciente é gerenciado para o tipo de lesão que ele apresenta, as lesões mais comuns decorrentes desta alteração é doença degenerativa articular Artrite/Artrose e lesões discais com hérnia de disco e Doença Degenerativa Discal.

Consulte o Quiropraxista Danilo Messa da Silva para uma avaliação e plano de tratamento.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Radiculopatia Lombar

“Sinto meus dedos do pé formigarem o tempo todo”. Você pode sentir um formigamento ou uma dor que vem da coluna lombar, que passa para os quadris, joelhos, pernas, tornozelo e pé, pode ser uma dor ou uma sensação de formigamento que passa para o pé. Esta sensação pode gerar perda de força para a perna, uma sensação de cansaço para a perna que é aliviado muitas vezes ao sentar e piora com os movimentos do tronco e da perna.

Esta queixa pode ser decorrente de uma compressão de um nervo que sai da coluna, essa compressão pode ser causada por uma Hérnia de Disco Lombar ou uma Estenose Vertebral degenerativa. Uma avaliação minuciosa deve ser realizada saber a causa da compressão neural. Para iniciar o tratamento quiroprático um exame de imagem se torna imprescindível. Procedimentos manipulativos podem ser contra indicados.


A Radiculopatia Lombar é uma condição clínica muito importante, gerando dor incapacitante podendo gerar um quadro clínico grave. O paciente apresenta uma dor Ciática grave, dificuldade para andar, sentar alivia a dor que acompanha perda de força e sensibilidade da perna afetada.

Para Radiculopatia Lombar o método de tratamento conservador (Tratamento Quiroprático) deve ser o tratamento de primeira escolha, na falha do tratamento em um período de 3-4 meses o tratamento cirúrgico deve ser proposto. É extremamente importante que o quiropraxista esteja atento se o paciente durante o curso do tratamento não está desenvolvendo um quadro clínico que exija cirurgia.

Tratamento:

Pela radiculopatia ser uma condição de saúde muito importante, muito cuidado deve ser tomado por parte do quiropraxista para fazer o adequado gerenciamento do paciente. Na primeira consulta um questionário de dor e função deve ser respondido pelo paciente, o objetivo do questionário é avaliar de forma objetiva o nível de debilidade do paciente. Quanto maior a pontuação no questionário maior a debilidade do paciente. Na primeira consulta o profissional vai propor o número de visitas e a freqüência por semana, isto vai depender da pontuação do paciente.

Periodicamente o paciente vai responder o mesmo questionário, quando a pontuação baixar a freqüência do tratamento vai baixar na mesma proporção. Se o paciente não apresentar uma melhora satisfatória em um período pré-determinado uma reavaliação com possível encaminhamento médico pode ser necessária. Uma avaliação neurológica e funcional é realizada todas as consultas para observar se o paciente não está desenvolvendo um quadro clínico que exija cirurgia.

O tratamento conservador tem objetivo de melhora da dor, melhora da postura, melhora da mobilidade e flexibilidade das estruturas da coluna, e reeducar a musculatura profunda da coluna de forma que esta proteja a coluna durante a rotina diária. Os métodos de tratamento para radiculopatia englobam procedimentos descompressivos e exercícios de recuperação da coluna.

Técnicas de ajuste de alta e baixa velocidade com a técnica Diversified ou Impulse são utilizadas dependendo da tolerância do paciente. Liberação Miofascial e Nimmo dos músculos tensos também são importantes.

No consultório, o quiropraxista Danilo Messa da Silva usa a Técnica Flexão/Distração para ampliar o espaço do canal vertebral, reduzir a pressão intradiscal e aumentar a altura do disco para aliviar a dor. Técnicas gentis de Neurodinâmica também são utilizadas para estimular a recuperação dos tecidos neurais.


Em casa:

Em casa, você pode querer considerar suplementos nutricionais que ajudam a reconstruir a cartilagem do disco, exercícios que fortalecem a coluna lombar, dormir em um colchão adequado, e modificar suas atividades diárias, conforme necessário


A Eficácia do Tratamento Quiroprático para Radiculopatia Lombar:

Em um estudo clínico controlado1 onde 123 pacientes foram tratados com a técnica de Flexão/Distração e 112 pacientes foram tratados com exercícios de reabilitação para dor lombar e radiculopatia, os pacientes tratados com a técnica Flexão/Distração tiveram maior alívio de dor crônica e melhora de na capacidade de funções de vida diária do que o grupo tratado com exercícios. Ambos os grupos tiveram alívio de dor e melhora na capacidade das funções, no entanto o grupo tratado com Flexão/Distração apresentou uma melhora maior, o estudo sugere que a combinação de exercícios e a técnica Flexão/Distração geram os melhores resultados para Radiculopatia e Estenose.

Em uma revisão de literatura foi observado que pacientes com Estenose Vertebral e Radiculopatia Lombar tratados com Flexão/Distração, 70% dos pacientes tratados apresentaram excelente a um ótimo resultado no quadro de dor e melhora nas funções diárias, 10% tiveram boa melhora e 6% tiveram pouca melhora no quadro de dor2.

Outro estudo3 demonstra que o tratamento quiroprático com a técnica Flexão/Distração se mostra muito seguro, onde nenhum efeito adverso foi observado em pacientes tratados com a técnica.

Atualmente o tratamento quiroprático através da técnica de Flexão/Distração para casos de Radiculopatia Lombar e Estenose Vertebral é recomendado pelos Guias de Prática Internacional4. A técnica possui respaldo internacional e é considerada de primeira escolha para tratamento destas lesões de coluna.

Em um estudo publicado na revista BMC Musculoskeletal Disorders5, 57 pacientes apresentando Estenose Vertebral e Radiculopatia Lombar foram tratados com a técnica quiroprática de Flexão/Distração e Neurodinâmica, dos pacientes tratados 67% apresentaram melhoras consistentes nas funções de atividade diária e alívio de dor, uma melhora média de 75% da condição atual foi encontrada onde apenas 2 pacientes precisaram realizar cirurgia.

Contate o Quiropraxista Danilo Messa da Silva para uma avaliação e elaborar um plano de tratamento para a sua Radiculopatia Lombar.


1. Gudavalli M. R; Cambron J. A; McGregor M; Jedlicka J; Keenum M; Ghanayem A. J; Patwardhan A. G.A randomized clinical trial and subgroup analysis to compare flexion-distraction with active exercidse for chronic low back pain. Eur Spine J (2006) 15: 1070–1082

2. Gay R; Bronfort G; Evans R. L. Distraction Manipulation of the Lumbar Spine: A Review of the Literature. J Manipulative Physiol Ther 2005;28:266-273

3. Dougherty P, Bajwa S, Burke J, Dishman JD. Spinal manipulation post epidural injection for lumbar and cervical radiculopathy: a retrospective case series. J Manipulative Physiol Ther 2004;27:449- 56.

4. Herbert J; Koppenhaver S; Fritz J; Parent E. Clinical Prediction for Success of Intervention for Managing Low Back Pain. Clin Sports Med 27 (2008) 463–479

5. Murphy D; Hurwitz E. L; Gregory A. A; Clary R. A non-surgical approach to the management of lumbar spinal stenosis: A prospective observational cohort study. BMC Musculoskeletal Disorders 2006, 7:16


Hérnia de Disco

A hérnia de disco é uma das causas mais comuns de dor lombar, a lesão se caracteriza por um deslocamento do conteúdo do disco intervertebral. Dependendo do volume do material herniado, poderá haver compressão e irritação da medula e das raízes nervosas.



Pequenas lesões discais podem gerar dor local na coluna, lesões maiores podem dar uma dor que irradia para a perna, a famosa dor Ciática, grandes compressões podem gerar perda de força para a perna e alteração de sensibilidade.

Geralmente as lesões do disco são progressivas, ou causadas por algum tipo de trauma. Ficar a maior parte do tempo sentado, sedentarismo, dirigir por muitas horas ou exercícios físicos exagerados podem gerar a lesão. O sedentarismo é uma causa da lesão, pois a musculatura da coluna é a grande responsável pela maior parte da estabilização do tronco, quando ficamos sedentários os músculos enfraquecem, e as cargas de movimento que colocamos sobre a coluna acabam sobrecarregando o disco intervertebral.
Descrição: C:\Users\Danilo\Pictures\307692_456012134454689_1954074525_n.png




Existe uma classificação com relação ao tamanho da lesão do disco, podendo ser na ordem: um abaulamento, protrusão discal, extrusão, e seqüestro.
Nem sempre a presença da lesão discal é a causa da dor do paciente, ¼ das pessoas apresenta um nível de lesão discal, e a maior parte das pessoas não tem dor por causa da lesão de disco1. Outra questão que deve ser levantada é o tamanho da lesão do disco, que não prediz a necessidade de realizar uma cirurgia2. O paciente deve ser avaliado clinicamente, e uma correção dos seus sintomas com a avaliação ortopédica deve ser realizada.



Para iniciar o tratamento geralmente exames de imagem não são necessários, quando o paciente falha no tratamento conservador vem a necessidade de um exame mais acurado. Se o paciente apresentar um quadro clínico que acompanha sinais neurológicos como perda de força, alteração reflexa e de sensibilidade, maior cuidado deve ser dado, pois, o paciente pode estar desenvolvendo um quadro clínico que possa exigir cirurgia. Volumosas herniações discais podem gerar Estenose Vertebral ou Radiculopatia Lombar.

Para tratamento de dor de origem discal o quiropraxista Danilo Messa da Silva utiliza predominantemente o Método Mckenzie, que é sabidamente o método mais eficiente e seguro para tratamento das desordens discais3,4,5,6. Se o paciente não responder ao método McKenzie, a técnica de Flexão/Distração é utilizada.

Técnicas de ajuste de alta e baixa velocidade com a técnica Diversified ou Impulse são utilizadas dependendo da tolerância do paciente. Liberação Miofascial e Nimmo dos músculos tensos também são importantes.

A manipulação articular tem se mostrado também um recurso seguro e eficaz no alívio de dor sub aguda de origem discal7,8.

Consulte o Quiropraxista Danilo Messa da Silva para uma avaliação e plano de tratamento.


1. Borenstein DG, O'Mara JW, Jr., Boden SD, et al. The value of magnetic resonance imaging of the lumbar spine to predict low-back pain in asymptomatic subjects : a seven-year follow-up study. J Bone Joint Surg Am. 2001;83-A(9):1306-1311.

2. White Andrew P; Harrop James; dettori Joseph R. Can clinical and radiological findings predict surgery for lumbar disc herniation? A systematic literature review. Evid Based Spine Care J. 2012 February; 3(1): 45–52.

3. BERTHELOT JM; DELECRIN J; MAUGARS Y; PASSUTI N. Contribution of centralization phenomenon to the diagnosis, prognosis, and treatment of dikogenic low back pain. Joint Bone Spine 74 (2007) 319-323

4. Skytte L, May S, Petersen P. Centralization: its prognostic value in patients with referred symptoms and sciatica. Spine 2005;30(11):E293–9.

5. Carragee EJ, Lincoln T, Parmar VS, Alamin T. A gold standard evaluation of the ‘‘diskogenic pain’’ diagnosis as determined by provocative diskography. Spine 2006;31:2115e23

6. Machado LA, de Souza MS, Ferreira PH, Ferreira ML. The McKenzie method for low back pain: a systematic review of the literature with a meta-analysis approach. Spine 2006;31:E254e62.

7. SNELLING, N.J.. Spinal manipulation in patients with disc herniation: A critical review of risk and benefit. International journal of osteopathic medicine. v. 9, n. 3, p. 77-84, Ago. 2006

8. OLIPHANT D. Safety of spinal manipulation in the treatment of lumbar disc herniations: a systematic review and risk assessment. J Manipulative Physiol Ther 2004;27:197–210

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Peso da Bolsa

Começo o blog com uma entrevista que fiz para a Universidade Feevale, sobre o cuidado com o peso das bolsas, segue o link:

https://www.youtube.com/watch?v=3ZELWCQstac